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Liga da Justiça | Crítica

  • João Pedro Ferreira
  • 17 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Título Original: Justice League. Ano: 2017. Elenco: Ben Affleck, Ezra Miller, Gal Gadot, Henry Cavill, Jason Momoa, Ray Fisher. Diretor: Zack Snyder.

Não é segredo pra ninguém que a DC e a Warner Bros tem tido problemas para acertar em sua parceria. Mesmo possuindo os direitos de todos os seus personagens, bons diretores e excelentes atores, não conseguiam repetir a receita que a Marvel faz tão bem. 

Após o corajoso filme de origem da Mulher Maravilha, a nossa esperança relacionada aos filmes da DC reascendeu e o filme da Liga chegou para reforçar esse sentimento. 

Após a morte do Superman em "Origem da Justiça", a esperança deixava de existir e as trevas voltariam a reinar na cidade de Metrópole. Quando um novo inimigo aparece, Bruce Wayne percebe que sozinho não tem força suficiente para derrotá-lo e ao lado de Diana, resolve recrutar aliados afim de destruir esse mal em comum. Assim somos apresentados aos novos integrantes da equipe que mais tarde se tornaria a tão aguardada Liga da Justiça. 

Além de acertar no tom no roteiro, o longa repete esse feito na escolha do elenco. Ben Affleck apresenta uma versão mais humana do "homem morcego", Gal Gadot repete seu excelente trabalho apresentado no filme solo de sua personagem, entregando uma forte e destemida heroína. Ezra Miller e sua interpretação inocente de Barry Allen/Flash é cativante. Jason Momoa da vida a uma versão mais viril do Aquaman, bem diferente do que estamos acostumados, caso se lembre do herói usando um colam laranja e falando com golfinhos na animação dos anos 80. Já Ray Fisher entrega uma atuação mais dramática de seu personagem, Cyborg está aprendendo a lidar com suas perdas e descobrindo como funcionam seus poderes. 

Diferente de seus antecessores, o longa da equipe não tem o tom sombrio e realista que havia se tornado a marca da DC Comics nos cinemas, existe mais cor na composição das cenas e nos figurinos dos personagens. 

Cada membro da equipe tem sua peculiaridade e a soma disso, funciona muito bem. O resultado final é satisfatório! Aparentemente, a DC entendeu como usar seus ingredientes para fazer o filme que todos os fãs sempre quiseram ver.  

Apesar do filme se tratar da ascensão da equipe que sempre teve o Superman como líder, é muito bom poder ver que a soma dos cinco heróis pode funcionar muito bem sem ele. Como falado anteriormente, a equipe balanceia suas peculiaridades. Mulher Maravilha, Batman e aparentemente, Aquaman são veteranos na luta contra o mal, porém os novatos como o Flash e o Cyborg que estão que estão no caminho da descoberta e aprendizado, são muito bem aproveitados em tela. 

Anúncio de utilidade pública: Liga da Justiça possui duas cenas pós-crédito. 

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