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The Crown 2ª temporada | Crítica

  • Bárbara Henriques
  • 16 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Depois de uma primeira temporada elogiada pelo público e vencedora do Globo de Ouro como Melhor Série Dramática de 2017, a segunda temporada de The Crown finalmente chega à Netflix rodeada de expectativas. O segundo ano acompanha a vida da Rainha Elizabeth II a partir de 1956, em meio à Crise de Suez, e segue contanto fatos históricos com uma pitada de ficção.

Interpretada graciosamente por Claire Foy, Elizabeth precisa lidar com crises políticas e pessoais cada vez mais desgastante, principalmente em se tratando de seu casamento com o Duque de Edimburgo e na relação com sua irmã mais nova, a Princesa Margaret. Philip (Matt Smith) encontra mais espaço nesse ano da série ao ter um episódio quase 100% dedicado a sua infância, seu relacionamento com a irmã Nazista e seu sofrimento no colégio. A certa altura, o agora Príncipe Philip é questionado por uma jornalista: nós vemos esse homem de beleza extraordinária andando ao lado da mulher mais famosa do mundo e nos perguntamos quem ele é, ao passo em que ele responde: “desculpe desapontar, mas ele é apenas um homem comum”, e é isso que vemos aqui. A realeza também é composta por pessoas que sonham, amam, erram e têm seus corações partidos.

Principalmente em se tratando da Princesa Margaret (Vanessa Kirby), que teve o coração partido pela irmã na temporada anterior, continua a passar por provações aqui. Com a sua vida (amorosa ou não) sempre colocada em segundo lugar e tendo que viver à sombra da irmã, o arco de Margaret é curto, mas carregado de emoção. 

Mas os holofotes, é claro, caem sobre a Rainha Elizabeth. Em episódios muito bons como o que mostra a visita dos Kennedy, a um grande crescimento da personagem como mulher e como rainha. E como atriz, também. Claire Foy acena como a verdadeira Elizabeth, cumprimenta as pessoas da mesma maneira. É lindo ver a arte imitando a vida. Os aspectos técnicos são um show a parte. Cabelo, maquiagem, figurino, cenário, reconstrução de época. Os detalhes e a fotografia são impecáveis.

Desde o começo de The Crown, é levantada a questão da finalidade da família real nos tempos modernos. Talvez, hoje em dia, não seja tanto pela questão governamental, mas sim pela tradição. E aí está uma nova forma de apresentar a realeza britânica para a nova geração e fazer com que voltem para a boca do povo.

 
 
 

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