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Os Incríveis 2 | Crítica

  • João Pedro Ferreira
  • 20 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Finalmente! Após 14 anos de espera, Os Incríveis estão de volta e o resultado não poderia ser melhor!

A espera foi grande, mas o resultado é incrível!

Desde que a sequência foi anunciada, muito se especulou se seria uma continuidade direta aos acontecimentos do final do primeiro filme ou se haveria um salto no tempo. Para felicidade de todos o filme continua com a cena onde a família Pera está em um conflito contra o vilão Escavador.

No início do filme já temos uma sequência de ação, e podemos ver os personagens lidando com as dificuldades de ser uma super família, em um tempo onde os heróis são ilegais. Após essa cena de ação, um investidor milionário e grande fã dos heróis resolve patrocinar este retorno, escolhendo a Mulher Elástica para dar inicio a um projeto que promete trazer o prestígio e a admiração aos heróis de volta.

O filme se mostra muito atual, abordando essa inversão de papéis. Anteriormente o Senhor Incrível deixou a família em casa para reviver seu tempo de glória e agora não é mais assim. A Mulher Elástica conquista o seu espaço e mostra que é tão forte quando o seu parceiro, conseguindo realizar missões em que ele poderia não ter tanto êxito.

Com Helena indo viver a vida de heroína, Beto tem que ficar em casa e cuidar das crianças, isso contrasta muito bom com o período atual em que nossa sociedade vive, o empoderamento feminino, as mulheres tendo mais espaço e indo atrás do que desejam.

Para Beto, ficar em casa enquanto sua esposa vive seus dias de glória é algo frustrante, porém podemos ver que ele consegue se aproximar mais dos filhos e reconhecer que a "tarefa" de Helena é tão difícil quanto salvar o mundo.

O longa é mais focado na vida pessoal dos nossos heróis, podemos ver Violeta lidando com seus dramas adolescentes. Mesmo a trama se passando pouco depois do filme anterior, podemos ver um amadurecimento da personagem.

Flecha, como sempre, é motivo de muita risada e não seria diferente agora. O filho do meio da família Pera continua hiperativo como sempre e garante o tom de humor do filme.

Como esperado, Zezé o caçula da família, e todo o mistério envolvendo os seus poderes, com certeza roubaram a cena no filme. Podemos ver a curiosidade do bebê aprendendo a usar cada um dos seus poderes apresentados anteriormente, e claro, a presença de suas novas habilidades não poderiam ser mais surpreendentes.

Se assim como eu, você também adorou a personagem Edna Moda no primeiro filme, acredito que não vai se decepcionar com a participação dela na sequência. A estilista e criadora dos uniformes dos heróis mais importantes desta mitologia está de volta e é muito bem aproveitada na descoberta e no aprendizado dos poderes do Zezé.

O filme traz de volta os nossos queridos personagens mas também nos apresenta a novos heróis, deixando um espaço para uma possível continuação. Será que vamos ter que esperar mais 14 anos para isso?

 
 
 

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